A Bailadeira

After Hall

“Essas moças vão para o ar e nos braços vão sentar

Tudo certo, devagar

Palminhas, mãos ao ar até ao baile acabar

Palminhas, acabou e o baile de roda terminou”

Se fosse um dos pares na roda do Baile Mandado (ou Baile de Roda), característico do Algarve, estas seriam algumas das instruções que poderia ouvir do mandador. Em terras algarvias havia ainda o Corridinho, que também era popular nas zonas do Alentejo, Ribatejo, Beiras e Estremadura. Semelhante ao Baile Mandado (pela presença do mandador, pois claro), havia no Alentejo a Valsa Mandada. Ai do par que falhasse o passo, que ficava logo de fora! Já no Minho tínhamos o Vira, a Chula (ou Xula), a Cana Verde e o Malhão.

Pintura que mostra a dança do Vira com vários homens e mulheres em roda de braços no ar e dois senhores no fundo a tocar instrumentos.

Vira – Minho (pormenor). Mário Costa (1902-1975). S/ data.

Estas eram algumas das antigas manifestações populares portuguesas de festividade, alegria, folia e animação, que brindavam o olhar de qualquer espectador com os seus andamentos contagiantes, de movimentos por vezes vertiginosos e com as misturas dos seus coloridos trajes.

Para os jovens de então, estes bailes eram também ótimas oportunidades para quebrar distanciamentos sociais e, com alguma sorte, passar por rituais de enamoramento. Afinal, a vida não é só feita de trabalho…

Nestas danças e festividades, é quase impossível ficar indiferente às figuras femininas e às suas saias, que parecem transformar-se a cada movimento e rodopio, acompanhando o ritmo exigente das suas bailarinas, sem qualquer tropeço ou embaraço.

O nosso candeeiro de mesa A Bailadeira propõe alegrar qualquer espaço onde se encontre, mesmo não sabendo dançar. Com as suas linhas inspiradas nas saias destas bailarinas, irradia ritmo, desenvoltura, destreza e elegância de tal forma femininas que quisemos chamar-lhe candeia, candeeira ou bailadeira!

Fotografias do candeeiro de mesa A Bailadeira, em acabamento Tangerina com abatjour Baunilha.

Pormenor candeeiro de mesa A Bailadeira, em acabamento Tangerina com abatjour Baunilha. © After Hall 2024

Quando vestida com o seu abatjour, imagina-se até os seus braços levantados ao ar, girando e saltitando com a sua saia, como que dançando o vira ou o malhão.

As suas variadas opções de acabamentos refletem a diversidade regional onde encontramos estes bailes e seguem a festa de cores que se vê nos trajes de quem neles participa. Desde o tom quente de terra que lembra as rochas das praias do Algarve, ao bege das amêndoas também da região, à frescura do verde dos olivais alentejanos, ao rosa das uvas maduras presentes nos vales do Douro e ao dourado da joalharia tradicional minhota.

Quando temos tanta Portugalidade à mistura, o resultado só pode ser uma verdadeira celebração de cores e movimento!

Acabamentos disponíveis no modelo A Bailadeira, e respetivas inspirações. Da esq. para a dir.: Verdeal inspirado nas azeitonas, Amêndoa inspirado no interior das amêndoas cruas, Latão Escovado inspirado na joalharia minhota, Rosé inspirado nas uvas e Tangerina inspirado nas rochas do Algarve.

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Foto de capa: Vira da Nazaré – Estremadura. Mário Costa (1902-1975). S/ data.

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